terça-feira, 10 de agosto de 2010

Alma sem negócios


No vinho há verdade, nos negócios não.
E essa pressa, esse sono, essa preguiça,
coisa sem álcool, sem sentido, sem espírito de dizer "bom dia!"
bom dia, meus bens!
E as saudades?
esses taxistas, sabem tanta coisa, enlouquecem mesmo de saber,
eu que não queria essa vida...
saber sem saber que sabe? ó céus!
eu só quero dormir, dormir, dormir
(escutar beatles e dormir...)
e acordar minhas irmãs, meus amores com panquecas gostosas, com chocolate e morango e desejar-lhes um bom dia!
para isso tenho a madrugada de insônia, eu não controlo táxis, não controlo pensamentos,
hey doctor robert!
eu controlo binômios sem newton, comidas, músicas e tintas
e isso é felicidade!
well... well...
essas pausas entre acordado e dormindo, dormindo e acordado, essa consciência dói!
não quero ser taxista, ninguém suporta saber todos os caminhos
e eu prefiro os caminhos que não sei,
caminho de vinhos, de sono-insônia, de saudade, prazer e medo.
eu tenho medo,
look at all the lonely people!
se eu for uma dessas lonely people... i can't wait forever!
but i got time...
eu não sei, não sei desse turbilhão
minha alma branca vai voltando ao tinto,
veritas

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